Segura o bolso seu time da Série A pode ficar no vermelho com o novo fair play financeiro

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Você vai rir e chorar ao mesmo tempo: o tal do Fair Play Financeiro pode deixar quase metade dos clubes da Série A com a corda no pescoço. A CBF estuda regras duras sobre déficit, salários e dívida. Alguns clubes já estariam em apuros; outros terão de cortar gastos ou explicar o inexplicável. Segura o cafezinho e acompanhe — isso pode virar novela financeira.

  • CBF estuda implantar Fair Play Financeiro no futebol brasileiro
  • Estudo indica que muitos clubes teriam dificuldade para se adaptar
  • Regras previstas: controle de prejuízos, salários e dívidas
  • Clubes grandes podem sofrer sanções por déficits e gastos elevados
  • Mudança pode mexer profundamente nas finanças de clubes e SAFs

Fair Play Financeiro: e agora, amigo torcedor — quem paga a conta?

Imagine o futebol brasileiro virando um reality show de planilhas. O objetivo do Fair Play Financeiro é simples: forçar os clubes a não gastar mais do que podem. Metade dos times da Série A pode ficar com o olho no lance — e na conta bancária.

O que é esse Fair Play Financeiro, afinal?

Explicação direta: é uma regra para manter as finanças saudáveis e evitar clubes quebrando por causa de salários e compras imprudentes. Quem estuda: a CBF, junto com clubes e consultorias. Status: em fase de estudo — ainda não vale hoje, mas pode valer em breve.

Como o estudo propõe funcionar (sem linguagem de contador)

Três regras simples:

  • Controle rígido de prejuízos: não acumular rombo grande nos últimos anos.
  • Limite de gastos com salários e contratações: não usar toda a receita só para pagar atletas.
  • Controle do endividamento: dívidas em níveis pagáveis.

Limites sugeridos:

  • Déficit médio (últimos 3 anos) ≤ R$ 20 milhões.
  • Gastos com folha e contratações ≤ 73% da receita.
  • Dívida líquida / receita < 2.

São limites — ultrapassou, vem bronca.

Quais clubes podem ter problema (nove dos 20 da Série A)

O estudo aponta que 9 dos 20 clubes teriam dificuldade para cumprir as regras. Aqui está a lista compacta:

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Clube Problema principal Observação rápida
Atlético-MG Déficit alto dívida elevada Rombo acima de R$100 milhões
Bahia Gasto com futebol muito alto e déficit Destina ~150% da receita ao futebol
Botafogo Déficit grande Acumula > R$100 milhões em prejuízo
Corinthians Déficit e dívida sensível Gastos altos com folha
Grêmio Déficit Situação fiscal delicada
Santos Déficit Está no limite do gasto com futebol
São Paulo Déficit alto Também acumula > R$100 milhões
Vasco Déficit alto Rombo de três dígitos
Flamengo Gasto com folha ligeiramente acima do teto Usa ~74% da receita em salários/contratações

Esses times podem receber advertência, multa ou restrições se as regras entrarem em vigor.

Por que isso pega tanto os grandes?

Receita alta não garante gestão responsável. Muitos:

  • Investem pesado via SAF buscando resultado rápido e acumulam prejuízos.
  • Gastam mais com folha do que as receitas permitem.
  • Acabam ultrapassando o limite de 73% em gastos com futebol.

Ou seja: tamanho não salva má gestão.

Números que fazem a sobrancelha franzir

Dados práticos para o debate:

  • Clubes com gasto controlado: Cuiabá (58%), Athletico (60%), Palmeiras e Corinthians ~68% (Corinthians tem déficit), Santos ~73%.
  • Em risco: Flamengo ~74% (um ponto acima do teto), Bahia ~150% (gasta mais do que ganha).
  • Atlético-MG e Bahia se destacam em indicadores de dívida e déficit.

Resumo: vários clubes gastam mais do que a casa comporta — e isso dói.

Três estratégias para o presidente do clube sobreviver

Se você assumisse o clube:

  • Corte mordomias e renegocie contratos — dói agora, ajuda depois.
  • Venda jogadores por bom preço e priorize a base.
  • Controle contratações: só quando o caixa permitir.

No calor do jogo o coração fala alto, mas a gestão pede cabeça.

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O que acontece se um clube desrespeitar as regras?

Consequências previstas:

  • Advertência e multa.
  • Limitação no registro de novos jogadores.
  • Punições mais severas: perda de pontos ou sanções esportivas em casos extremos.

É amarelo para a conta do clube — amarelo seguido vira vermelho.

O drama das SAFs: investimento que vira dívida

As SAFs atraem investimento externo: positivo para crescimento, negativo quando o investidor exige retorno rápido. Alguns clubes com SAFs acumulam prejuízos expressivos em 3 anos; o Fair Play pode bater à porta desses investimentos mal planejados.

Gastar bem x gastar mal (resumido)

  • Gastar bem: contratar com planejamento, pagar salários compatíveis e não comprometer receitas futuras.
  • Gastar mal: compras por impulso, contratos longos e salários que o clube não sustenta.

Futebol é emoção e conta — não dá para ter só um dos dois.

E o torcedor, o que precisa fazer?

  • Exija transparência: peça prestação de contas.
  • Apoie a base: cria ídolos mais baratos e sustentáveis.
  • Evite histeria por reforços a cada janela.

Use sua voz em conselhos, assembleias e fóruns — xingamento no Twitter não basta.

Porque isso pode mudar o futebol brasileiro nos próximos anos

Se o Fair Play entrar com força:

  • Mais atenção à saúde financeira dos clubes.
  • Menos negócios arriscados e mais planejamento.
  • Menos contratações estelares imediatas, mas times mais sólidos.
  • Futebol mais sustentável no longo prazo.

Times saudáveis vivem décadas — você quer ver seu clube por muito tempo, certo?

Pontos de controvérsia

Questões quentes:

  • Quem decide os números exatos? A CBF, mas precisa de consenso.
  • Como tratar clubes que receberam investimentos pesados? Regras de transição são necessárias.
  • Diferenças regionais: receitas muito distintas entre grandes e pequenos.

Terá negociação, acordos e reclamação.

Exemplo prático (sem fórmulas)

Se seu clube teve receitas médias de R$100M–130M e gastou 75% da receita com salários/contratações, já está fora do limite de 73%. Se ainda acumulou prejuízo médio de R$30M (limite R$20M), são dois problemas — multa e exigência de ajuste.

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Como o estudo classifica problema — explicação simples

Checklist:

  • Déficit médio (3 anos) > R$20M → marca 1.
  • Gastos com salários/contratações > 73% da receita → marca 2.
  • Dívida líquida / receita > 2 → marca 3.

Uma marca = preocupação. Duas ou três = emergência.

E se o seu time for um dos listados?

Respire. Aja:

  • Peça transparência e plano de ajuste.
  • Cobrar prioridades: base, vendas estratégicas, renegociações.
  • Mantenha a fé, mas exija responsabilidade.

Xingar o presidente não resolve; cobrar com argumentos, sim.

Conclusão

O Fair Play Financeiro não é ficção. Pode colocar quase metade da Série A com a corda no pescoço. Regras sobre déficit, salários e dívida prometem cortar luxos e encurtar contratos. Passou do limite? Vem multa, limitação de reforços e dor de cabeça esportiva — e, se insistir, punição mais pesada.

O que você pode fazer: pedir transparência, cobrar plano de ajuste e valorizar a base. Menos drama, mais responsabilidade. A proposta quer garantir que seu time viva por décadas, não só até a próxima Libertadores. Pode haver menos estrelas momentâneas, mas mais saúde financeira — e isso é troféu para o futuro.

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