Com Boulos no ministério você pode ganhar Ricardo Galvão na Câmara

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Você vai se entreter com uma mistura de política e ciência. Guilherme Boulos assume a Secretaria‑Geral da Presidência e isso pode abrir uma vaga na Câmara para o físico Ricardo Galvão, atual presidente do CNPq. Galvão já foi diretor do INPE e saiu do cargo após defender os dados sobre desmatamento em confronto com o então presidente. A mudança mira aproximar o governo dos movimentos sociais e ajustar a estratégia política. Pronto para política com pitada de ciência?

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/com-boulos-em-ministerio-presidente-do-cnpq-deve-assumir-cadeira-na-camara/

• Boulos assume a Secretaria‑Geral da Presidência

• Ricardo Galvão pode ocupar vaga na Câmara dos Deputados

• Galvão foi demitido do INPE após confronto com o governo sobre desmatamento

• Mudança busca aproximar o governo do eleitorado para as eleições de 2026

• A Secretaria‑Geral cuida da agenda com movimentos sociais como o MTST

Com Boulos na Secretaria‑Geral, você pode ver Ricardo Galvão na Câmara

Com a ida do deputado Guilherme Boulos para a Secretaria‑Geral, a cadeira na Câmara dos Deputados pode ficar vaga — e o atual presidente do CNPq, Ricardo Galvão, surge como provável ocupante. Ainda assim, a entrada de Galvão não está confirmada.

Principais pontos

• Guilherme Boulos (PSOL‑SP) foi anunciado para a Secretaria‑Geral, no lugar de Márcio Macêdo.

• A mudança foi definida em reunião na segunda‑feira (20) com o presidente Lula e ministros do Palácio.

• Ricardo Galvão, presidente do CNPq, é o nome apontado para a vaga na Câmara, caso ocorra a substituição.

• Galvão ganhou destaque nacional após o confronto de 2019 sobre dados de desmatamento do INPE.

• Ainda não há confirmação pública de que Galvão aceitará a vaga.

Contexto e trajetória de Ricardo Galvão

Você precisa saber quem é o nome em pauta. Galvão é físico de plasmas e professor titular aposentado da USP. Ele assumiu a presidência do CNPq em fevereiro de 2023. Antes disso, dirigiu o INPE e presidiu a Sociedade Brasileira de Física.

Em 2019, durante sua gestão no INPE, houve um confronto público com o governo por conta dos dados sobre desmatamento. Galvão defendeu a confiabilidade dos dados e a competência técnica das equipes, o que levou ao seu afastamento do instituto após cerca de quatro anos na direção.

Mais detalhes na cobertura: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/com-boulos-em-ministerio-presidente-do-cnpq-deve-assumir-cadeira-na-camara/

Motivo político da troca

A decisão de colocar Boulos na Secretaria‑Geral foi comunicada após reunião entre o presidente Lula, Boulos, Márcio Macêdo e ministros — entre eles Rui Costa, Gleisi Hoffmann e Sidônio Palmeira. O objetivo declarado é estreitar laços com segmentos sociais no caminho para as eleições de 2026.

A Secretaria‑Geral cuida da agenda presidencial com movimentos sociais; por isso, a presença de Boulos, ligado ao MTST, foi considerada estratégica.

O que falta acontecer

• Confirmar a renúncia ou deslocamento formal de Boulos da cadeira na Câmara.

• Se a vaga efetivamente abrir, Galvão pode ser convocado, mas não há confirmação pública de sua decisão.

• O processo de substituição segue as normas internas da Câmara e do partido.

Conclusão

É o encontro entre política e ciência no mesmo palco. Com Boulos rumando para a Secretaria‑Geral, a vaga na Câmara pode abrir e o nome de Ricardo Galvão aparece como carta na manga — um movimento com cheiro de estratégia eleitoral para 2026 e olhos voltados para os movimentos sociais, especialmente o MTST.

Por enquanto, porém, nada está escrito à caneta. Há trâmites, confirmações e vontades a alinhar. Se você gosta de ver cientistas entrando na política, fique atento: pode vir surpresa boa ou reviravolta inesperada.

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