Você acreditou no serviço expresso? Prejuízo dos Correios triplica e presidente entrega carta mas segue no cargo

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Você achou que só suas contas tinham drama? Os Correios deram um espetáculo financeiro — e você está no meio

En Correios registraram um prejuízo que triplicou en primeiro semestre e já soma bilhões, enquanto as receitas caem e as despesas sobem. O presidente entregou uma carta de demissão em julho e segue no cargo. A estatal anunciou venda de imóveis, programa de demissão voluntária, lançamento de marketplace e busca por empréstimo no Banco dos BRICS (NDB). Críticos dizem que pode não ser suficiente. Aqui você vai descobrir o tamanho do rombo e o que isso significa para o serviço postal.

• Prejuízo triplicou no semestre e preocupa a estatal

• Receitas caíram enquanto despesas subiram

• Presidente apresentou renúncia, mas permanece no cargo

• Venda de imóveis e demissões voluntárias foram anunciadas e são vistas como insuficientes

• Empresa busca financiamento no Banco dos BRICS para modernização

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O rombo explicado, sem enrolação

• Prejuízo no 1º semestre de 2025: R$ 4,369 bilhões.

• No 1º semestre de 2024: R$ 1,356 bilhão.

• Ou seja: o prejuízo praticamente triplicou em um ano.

Menos dinheiro entrando, mais dinheiro saindo — uma combinação que explica o resultado negativo.

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Quem está no volante (ainda) — e por que você deve prestar atenção

• No comando: o advogado Fabiano Silva. Ele entregou carta de demissão ao governo no começo de julho, mas segue no cargo.

• A troca de liderança em meio à crise é complexa: há fatores políticos e negociações que atrasam a substituição.

Trocar a direção no meio de um rombo financeiro não é simples — é política, não só técnica.

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Receitas caíram — e as despesas subiram

• Receita líquida (1º semestre de 2024): R$ 9,283 bilhões.

• Receita líquida (1º semestre de 2025): R$ 8,185 bilhões.

• Despesas gerais e administrativas 2024: R$ 1,959 bilhão.

• Despesas gerais e administrativas 2025: R$ 3,414 bilhões.

Menos entrada e mais gasto = problema de caixa. Simples assim.

Tabela rápida

Artículo	1º Semestre 2024	1º Semestre 2025
Prejuízo	R$ 1,356 bilhão	R$ 4,369 bilhões
Receita líquida	R$ 9,283 bilhões	R$ 8,185 bilhões
Despesas administrativas	R$ 1,959 bilhão	R$ 3,414 bilhões

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Por que a receita caiu? Versão curta

• Desempenho fraco do segmento internacional.

• Mudanças nas regras de importação reduziram o volume de encomendas.

• Mais concorrência e rotas alternativas que não passam pelos Correios.

Em resumo: o mercado mudou rápido e os Correios perderam fluxo.

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Por que as despesas subiram

• Custos operacionais em alta.

• Maior gasto com pessoal, manutenção e infraestrutura.

• Obrigação de manter o serviço universal em locais pouco rentáveis.

Manter presença nacional custa caro — e vem pesando no caixa.

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O que os Correios anunciaram (medidas principais)

• Venda de imóveis para levantar caixa.

• Programa de demissão voluntária (PDV).

• Lançamento de marketplace em parceria com a Infracommerce.

• Plano de eficiência e formação de um Comitê Executivo de Contingência.

• Tentativa de financiamento de R$ 4 bilhões com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB/Banco dos BRICS).

Vender ativos resolve o caixa a curto prazo; o desafio é renovar o modelo de negócio para recuperar receita recorrente.

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O empréstimo com o Banco dos BRICS: ambição ou última carta?

• Valor solicitado: R$ 4 bilhões.

• Prazo: 240 meses (20 anos).

• Carência: 60 meses (5 anos sem pagar principal).

Objetivos declarados: descarbonizar operações, modernizar logística, automatizar processos (incluindo uso de inteligencia artificial) e melhorar gestão de projetos. Bom no papel — a questão é se resolve a urgência financeira.

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O que os críticos apontam

• Medidas são lentas e pouco radicais.

• Venda de ativos pode ser remendo temporário.

• Estratégia tem muitos passos pequenos em vez de mudanças estruturais.

• Concorrência ágil pode aproveitar a fragilidade.

Há risco de que soluções provisórias apenas adiem o problema.

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O comitê de contingência: sério ou símbolo?

O Comitê Executivo de Contingência tem mandato para definir diretrizes, monitorar ações, buscar equilíbrio entre receita e despesa e preservar o serviço universal. Na prática, depende de rapidez e execução para fazer diferença.

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O marketplace com a Infracommerce: oportunidade real ou cena?

A proposta: integrar lojistas e oferecer logística dos Correios, gerando novas receitas por taxas e serviços. Potencial existe, mas o mercado já tem muitos players — será preciso diferencial em preço, velocidade e integração.

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Como isso pode afetar a sua vida

• Possíveis entregas atrasadas se cortes afetarem operação.

• Menos pontos de atendimento em cidades pequenas.

• Intervenção política pode priorizar decisões não técnicas.

• Se a modernização falhar, empresas privadas podem cobrar mais e dominar o mercado.

Você pode sentir no bolso, nas compras online e na rotina.

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Resumo direto ao ponto

• En Correios estão no vermelho e rápido.

• Causas: menor volume internacional, concorrência e custos em alta.

• Presidente entregou carta de demissão, mas segue no cargo por questões políticas.

• Medidas: venda de imóveis, PDV, marketplace e pedido de empréstimo.

• Críticos acham as ações lentas e insuficientes.

• O resultado vai depender da execução.

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O que pode dar certo — e o que pode dar errado

Coisas que podem dar certo:

• Financiamento bem aplicado em logística e tecnologia pode aumentar eficiência.

• Marketplace bem desenhado pode gerar receita recorrente.

• Redução de custos bem planejada pode estabilizar o caixa.

Coisas que podem dar errado:

• Venda de ativos sem estratégia é tapa-buraco.

• Demissões mal planejadas prejudicam entregas e imagem.

• Burocracia e política atrasam ações essenciais.

• Clientes migrando para concorrentes mais ágeis.

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O que você pode fazer — dicas práticas

• Se vende online, diversifique transportadoras.

• Rastreie envios e registre reclamações em caso de atraso.

• Avalie alternativas de serviço se usar os Correios com frequência.

• Acompanhe notícias sobre venda de imóveis, PDV e mudanças na gestão.

Pequenas medidas reduzem dor de cabeça.

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Um olhar final (com humor)

Imagine os Correios como aquele amigo que sempre paga a conta até perder o emprego: tenta vender o sofá, corta a pizza em menos fatias e pede empréstimo ao primo. O primo quer um plano de cinco anos. Enquanto isso, você espera a pizza — sem saber se chega quente.

A estatal tenta consertar o caixa, mas precisa de decisões rápidas e executáveis. Se ficar só na promessa, a pizza chega fria.

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Conclusión

O prejuízo triplicou, as receitas caíram e as despesas subiram. As medidas anunciadas (venda de imóveis, demissões voluntárias, marketplace e pedido de empréstimo a Banco dos BRICS) podem segurar o barco por um tempo — ou ser apenas um remendo. No seu dia a dia, espere impacto: entregas atrasadas, menos pontos de atendimento e possível aumento de custos. A chave será a execução.

Fique esperto: diversifique transportadoras, cobre prazos e acompanhe cada novidade. Não deixe a pizza esfriar sem reclamar. Para continuar por dentro desse roteiro — com humor e sem enrolação — leia mais em https://bloxnoticias.com.br.